Em parceria com as comissões de Direitos Humanos e Minoria e de Cultura, a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável debate, nesta terça-feira (01), as riquezas e potencialidades do bioma Caatinga. O deputado Túlio Gadêlha (PDT-PE) é um dos autores do requerimento para a discussão.
Túlio Gadêlha explica que a Caatinga, bioma único no mundo e exclusivamente brasileiro, é reconhecido como uma das 37 grandes regiões naturais do Planeta, ao lado da Amazônia e do Pantanal. Segundo acrescenta, apesar de sua importância ambiental, biológica, econômica e cultural, menos de 1% do bioma, que ocupa cerca de 11% do território nacional, encontra-se protegido.
Em consequência, atualmente, conforme afirma, mais de 50 % da área de Caatinga já sofreu alterações e desmatamentos, com perda de cobertura vegetal e diminuição da diversidade. “É possível afirmar que a Caatinga é um dos ecossistemas brasileiros mais alterados pelas atividades humanas”, diz.
Convidados:
– pesquisadora do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Francinete Francis Lacerda;
– professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Márcia Vanusa;
– pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Paulo Nobre;
– pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Eduardo Assad;
– diretor do Instituto Nacional do Semiárido (Insa), Salomão Medeiros;
– coordenador-executivo da Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA Brasil), Alexandre Henrique Bezerra Pires.
Plenário 8, às 14 horas.
Ascom Lid/PDT