A capital do estado da Bahia, Salvador, poderá receber o título de “Capital Nacional do Acarajé”. É o que prevê o Projeto de Lei 4505/23 apresentado pelo deputado pedetista baiano, Leo Prates.
O acarajé tem origem em iorubá, uma língua africana, em que akará quer dizer “bola de fogo” e jé significa “comer”. Juntos, os termos formam a expressão “comer bola de fogo”, diretamente relacionada com a história de Xangô e Iansã. Ele (o acarajé) é feito de uma bolinha de massa de feijão fradinho, cebola, sal e outros temperos, frito no azeite de dendê. Pode ser simples ou recheado.
Segundo Leo Prates, por ter sido a primeira capital do Brasil e que completou 474 anos, Salvador faz jus a homenagem. “A capital soteropolitana herdou de diferentes colonizadores a cultura, cultos religiosos de matriz africana, a capoeira, comidas com o dendê, como o acarajé, frito no azeite da fruta e que tornou-se um símbolo representativo da cidade”, justifica.
Ascom Lid./PDT