A pedetista goiana, deputada Flávia Morais, apresentou proposta para alterar a Lei 10.2879, de setembro de 2001, que “Institui o Programa Nacional de Controle do Câncer de Próstata. O Projeto de Lei 1749/22 acrescenta à ementa da Lei a “efetivação de ações de saúde” para assegurar, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a prevenção, a detecção, o tratamento e o seguimento do câncer colorretal.

Ainda pelo texto, o SUS cobrirá, em nível nacional, exames para a detecção precoce do câncer, como a pesquisa de sangue oculto nas fezes (FOBT) e colonoscopia, em homens a partir dos cinquenta anos de idade, ou quando for recomendado pelo médico. Terão prioridade ao exame pacientes com maior probabilidade de serem acometidos pela doença.

O câncer colorretal é uma doença de caráter multifatorial, sendo consequência de fatores genéticos, ambientais e de hábitos de vida. No Brasil, estimam-se 17.380 casos novos de câncer de cólon e reto em homens e 18.980 em mulheres para cada ano do biênio 2018-2019.

“O que procuro fazer com o presente projeto de lei é garantir para a população masculina a mesma atenção conferida às mulheres, no que se refere ao câncer de próstata”, justifica Flávia Morais.

Ascom Lid./PDT