A senadora Kátia Abreu (PDT-TO) é, oficialmente, a candidata a vice-presidente de Ciro Gomes na eleição de 2018. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (6), na sede nacional do partido, em Brasília. Na ocasião, a Direção Nacional também formalizou o apoio da legenda à reeleição de Rodrigo Rollemberg (PSB) ao governo do Distrito Federal.
A escolha do nome de Kátia Abreu para compor a chapa presidencial foi avaliada durante encontro realizado neste domingo (5) com a executiva do partido. O presidente do PDT, Carlos Lupi, já havia conversado com a senadora sobre a possibilidade dias antes. Segundo ele, a complementação da chapa com a senadora leva em conta sua competência e o setor produtivo.
“Ela teve um papel coerente e honrado no processo de impeachment da presidente Dilma [Rousseff]. Tivemos uma conversa e ela, de pronto, como é de sua característica, aceitou o desafio”, disse Lupi. “Hoje estamos formalmente apresentando, com muito orgulho, a senadora Kátia Abreu como candidata a vice-presidência com nosso companheiro Ciro Gomes”, enfatizou Lupi.
Em seu discurso, a senadora disse estar orgulhosa e muito obstinada para enfrentar mais um desafio em sua vida, talvez um dos maiores.
“Quero agradecer Ciro Gomes por entender que eu também posso fazer parte desta luta, desta caminhada, sendo uma mulher, vinda do estado mais novo, que é o Tocantins”, disse. “Antes de me filiar ao PDT, escolhi Ciro Gomes para ser meu candidato a presidente, não por uma questão formal, partidária, porque sou política e tenho que apoiar alguém. Apoiei e escolhi Ciro Gomes pra ser meu candidato por convicção”, disse.
Ciro Gomes, por sua vez, citou dados macroeconômicos e lembrou a dura trajetória dos brasileiros em relação ao desemprego e mencionou a violência – inclusive em relação às mulheres, e às instituições do Estado brasileiro.
“Quando Kátia Abreu aceita me honrar, com a sua trajetória, é um reencontro natural. A Kátia Abreu me apoiou para presidente da República em 2002 e na época já liderava o mundo da agricultura, com um olhar na agricultura familiar e outro na agricultura de negócios, que paga a conta da dependência externa do Brasil em manufaturados. E, imediatamente nela, a vocação política surge para nos dar um exemplo de força, de compromisso popular com a democracia”, destacou.
“Nosso caminho para virar esse jogo não será fácil, ele será coberto de êxito, não tenho dúvida”, ressaltou o presidenciável.
Ascom Lid./PDT com Assessoria PDT Nacional