Finanças aprova programa de estágio remunerado em órgãos federais para jovens de baixa renda

Finanças aprova programa de estágio remunerado em órgãos federais para jovens de baixa renda

Com parecer do pedetista Eduardo Bismarck (CE) pela não implicação orçamentária ou financeira da matéria, a Comissão de Finanças e Tributação aprovou nesta quarta-feira (14) proposta da deputada Flávia Morais (PDT-GO), que institui o Programa Federal de Incentivo ao Trabalho Educativo em órgãos da administração federal (PL 2942/11). A proposta assegura a oferta de estágio remunerado a jovens de 14 a 18 anos em situação de vulnerabilidade social.

O texto aprovado cria a modalidade Aprendizagem e Estágio na Administração Pública Federal entre as já oferecidas pelo Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem). As atuais modalidades são Projovem Adolescente, Projovem Urbano, Projovem Campo e Projovem Trabalhador. Para se candidatarem a uma vaga, os interessados devem estar cursando os dois anos finais do ensino fundamental ou o ensino médio, determina o texto.

A versão final do projeto altera a lei que criou o Projovem (11.129/05) e antecipa a idade de participação no programa, dos atuais 15 anos para 14 anos. O texto prevê ainda que o estágio em órgão público para os jovens entre 16 e 18 anos seguirá as regras previstas na Lei do Estágio, com a única diferença de que ele será de três anos, e não dois, como determina hoje a norma.

Para esse público, a redação final acolhida também estabelece que caberá aos órgãos públicos federais definir o valor da bolsa. A proposta original determinava que a remuneração não seria menor que um salário mínimo, acrescido de vale-transporte.

Para os jovens aprendizes de 14 e de 15 anos de idade, as regras serão as ditadas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e pela Lei 12.513/11, que criou o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). O programa prevê bolsa-formação para estudantes.