A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher aprovou, nesta quarta-feira (29/11), o substitutivo da deputada Flávia Morais (PDT-GO), propondo que unidades hospitalares dispensem atenção e cuidados especiais às parturientes, com tratamento humanizado e solidário. A medida está prevista no Projeto de Lei 6244/16.
A proposta também obriga os hospitais a manterem, em alas separadas e com instalações especiais, as mulheres cuja gravidez resultar em aborto, óbito fetal ou óbito perinatal. “O nascimento de um filho é, via de regra, ocasião de grande alegria e o impacto positivo desse acontecimento é um fator importante para a recuperação da saúde materna e adaptação à nova rotina que se instala”, salienta a deputada.
Mas, para Flávia Morais, as mulheres que tiveram a gestação frustrada, seja por abortamento ou morte do concepto, também passam pelo período puerperal e por suas intensas transformações. No caso de morte da criança, a situação de partilhar mesmo espaço com mães e seus filhos recém-nascidos é muitas vezes traumática, fator que justifica a área para atendimento especial.
Ascom Lid./PDT