Texto aprovado do programa Minha Casa, Minha vida contempla emendas do pedetista Mário Heringer

Texto aprovado do programa Minha Casa, Minha vida contempla emendas do pedetista Mário Heringer

Emendas do pedetista Mário Heringer (MG) foram incluída ao texto da medida Provisória 1162/23, aprovada pelos deputados na quarta-feira (7), que institui o Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV). O deputado ressaltou a relevância da prioridade das pessoas com espectro autista para acessar o novo programa, que substitui o Casa Verde e Amarela, editada pelo governo anterior. Para ele, a habitação é um direito fundamental para atender “quem está em situação de vulnerabilidade”.

Uma das emendas do pedetista prevê a construção de creches, pré-escolas e bibliotecas dentro, do programa, bem como a prevenção aos riscos de desastres climáticos, com o objetivo de fortalecer o planejamento urbano. “A ideia é estabelecer ações e métodos de mitigação, preparação e resposta diante de eventos naturais catastróficos”, assegura o parlamentar.

Na mesma linha, também foi acrescentado ao texto da medida, prioridade ao atendimento às famílias residentes em áreas de risco que tenham perdido suas moradias em decorrência de desastres naturais.

O PMCMV será custeado por várias fontes e, quando o dinheiro na operação envolver o Orçamento da União, recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS), do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS) ou do Fundo de Arrendamento Social (FAR), haverá prioridade para:

  • famílias que tenham a mulher como responsável;
  • famílias das quais façam parte: pessoas com deficiência, inclusive com transtorno do espectro autista (TEA), pessoas idosas, crianças ou adolescentes e com câncer ou doença rara crônica degenerativa;
  • famílias em situação de risco social e vulnerabilidade;
  • famílias em situação de emergência ou calamidade que tenham perdido a moradia em razão de desastres naturais;
  • famílias em deslocamento involuntário em razão de obras públicas federais;
  • famílias em situação de rua;
  • mulheres vítimas de violência doméstica e familiar;
  • famílias residentes em área de risco; e
  • povos tradicionais e quilombolas.

A MP perde a validade na próxima quarta-feira, 14, e ainda será avaliada pelos senadores.

Ascom Lid./PDT