Escolhido pela quarta vez como líder do PDT, deputado André Figueiredo (CE), assinala em entrevista à Agência Câmara de Notícias, que a pauta econômica e a diminuição das desigualdades sociais serão os principais focos da atuação do partido (CE). “A maior preocupação da bancada de 28 deputados é com “a contínua crise fiscal”.
Confira os principais pontos da entrevista.
O que mais preocupa o partido nesta legislatura?
Com o desemprego aumentando, com a desigualdade aumentando, isso, evidentemente, tem que estar no centro das nossas atenções. Não custa lembrar que sempre é indispensável discutirmos o pacto federativo, porque hoje a maior parte dos recursos se concentram nas mãos da União em detrimento de estados e municípios.
Qual a posição do PDT em relação a reforma da Previdência, considerada prioridade pelo governo?
Vamos ter que ter alguns regimes atuariais diferenciados para quem entrou no mercado de trabalho até 2003, para quem está de 2003 até o momento de uma eventual promulgação da PEC [proposta de emenda à Constituição] e de quem está entrando no mercado de trabalho a partir de hoje. São três regimes que vão ter que ser discutidos e uma regra de transição que seja adequada. São questões muito complexas.
Que outros temas são prioridade para o partido?
Ao nosso entender, a Câmara deveria se ater a discutir problemas que são mais complexos para o País, como a concentração do mercado de crédito nas mãos de cinco instituições financeiras, das quais duas públicas. Mas o que é mais preocupante é que o governo federal sinaliza que vai enfraquecer o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Consequentemente, nós vamos ter apenas três instituições financeiras concentrando 90 a 95 % do mercado de crédito no nosso país.
Ascom Lid./PDT com Agência Câmara