Quatro deputados federais e dois senadores do PDT estão entre os cem parlamentares mais influentes do Congresso Nacional. Na lista dos “Cabeças do Congresso”, produzida pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), foram indicados os deputados pedetistas André Figueiredo (CE), Marcos Rogério (RO), Weverton Rocha (MA) e Wolney Queiroz (PE), além dos senadores Acyr Gurgacz (RO) e Cristovam Buarque (DF).
Segundo a definição do DIAP, “Os Cabeças” são aqueles parlamentares que conseguem se diferenciar dos demais como um protagonista do processo legislativo, seja pela condução dos debates, negociações, votações, articulações e formulações, seja pelo saber, senso de oportunidade, eficiência na leitura da realidade, ou mesmo pela facilidade para conceber ideias, constituir posições, elaborar propostas e projetá-las para o centro do debate, liderando sua repercussão e tomada de decisão.
Entre os 100 parlamentares que comandam o processo decisório no Congresso, 62 são deputados e 38 são senadores.
O deputado André Figueiredo (PDT-CE), líder do partido na Câmara, foi classificado pelo DIAP como um negociador, que são “parlamentares que, investidos de autoridade para firmar e honrar compromissos, sentam-se à mesa de negociação respaldados para tomar decisões.” Além da credibilidade, para o departamento intersindical, são qualidades indispensáveis ao bom negociador: a urbanidade no trato, o controle emocional, a habilidade no uso das palavras, discrição e, sobretudo, capacidade de transigir. O bom negociador, ainda segundo o DIAP, é aquele parlamentar que respeita a vontade da maioria mantendo coeso seu grupo político, sem abrir mão de suas convicções políticas.
Além dos “100 Cabeças”, o departamento divulgou levantamento incluindo na publicação outros parlamentares que, mesmo não fazendo parte do grupo dos 100 mais influentes, estão em plena ascensão, podendo, mantida a trajetória ascendente, estar futuramente na elite parlamentar.
Entre os deputados em ascensão estão os pedetistas: Weverton Rocha, Marcos Rogério e Wolney Queiroz. De acordo com o DIAP, são parlamentares que vêm recebendo missões partidárias, políticas ou institucionais e cumprindo bem essas tarefas. Nessa categoria também estão os congressistas que têm buscado abrir canais de interlocução, criando seus próprios espaços e se credenciando para o exercício de lideranças formais ou informais no âmbito do Parlamento.
A publicação, que está em sua 22ª edição, foi divulgada nesta segunda-feira (31/08).
