O deputado Gustavo Fruet (PDT-PR) solicitou informações – Requerimento de Informação (RIC) 379/21 – para que o ministro da Saúde Marcelo Queiroga esclareça declarações sobre a compra de mais de 560 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19.
Na peça, o deputado quer saber se houve a efetiva compra ou negociação do quantitativo das doses acima mencionadas ou apenas a intenção da compra. Confirmada a transação, quais são os laboratórios ou fabricantes com os quais foram efetuados os contratos.
No mesmo pedido de informações, o deputado também questiona o custo de produção e veiculação em redes sociais e veículos de comunicação (rádio e TV) da publicidade que divulga a suposta compra de vacinas.
“… Na resposta a Fruet, uma pasta listou as vacinas já adquiridas em seis processos de compra. Os principais são Coronavac (100 milhões de doses em dois contratos); Pfizer (pouco mais de 100 milhões); Janssen (38 milhões); Covaxin (20 milhões); AstraZeneca (12 milhões) e Sputnik V (10 milhões).
Duas não têm aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa): a russa Sputnik V, e a indiana Covaxin. O governo diz que o pagamento casos está vinculado à autorização do órgão regulador.
A Fiocruz informou à reportagem que o acordo com a AstraZeneca tem duas partes: a produção de vacinas com base no Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) importado e a transferência tecnológica para produção do IFA no Brasil. Segundo o laboratório brasileiro, o contrato relativo à importação do IFA já foi assinado em setembro de 2020 e as vacinas estão sendo fabricadas com insumos produzidos no exterior. A previsão é de que 100 milhões de doses sejam entregues até julho. No entanto, o contrato para a produção do ingrediente no Brasil, que deverá garantir as outras 100 milhões de doses, ainda não foi assinado”.
Leia abaixo a íntegra da resposta do Ministério da Saúde ao requerimento do deputado Gustavo Fruet
Ascom Lid./PDT