Em meio à crise que atravessa o país com a alta do dólar, a queda das bolsas de valores, a guerra do petróleo entre a Rússia e a Arábia Saudita, e outros fatores, as autoridades brasileiras precisam tomar uma posição para enfrentar o momento.
Em entrevista coletiva, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o Parlamento será sempre colaborativo para construir junto com o governo as soluções para minimizar o baixo crescimento econômico diante da crise que afetam os mercados.
Segundo o presidente, o parlamento é colaborativo com o governo para encontrar as soluções que possam minimizar o baixo crescimento que o Brasil já vinha apresentando nos últimos meses, ao qual se soma a crise internacional que atingiu o Brasil atualmente.
Rodrigo Maia também cobrou que o governo deixe claro para a sociedade e para os agentes econômicos o que ele pensa da crise e como os três poderes podem atuar em conjunto para minimizar seus impactos.
“As reformas precisam chegar, mas nem a administrativa, nem a tributária chegaram. E a emergencial (PEC 186/19) o governo decidiu mandar uma em novembro, pelo Senado e não usar a do deputado Pedro Paulo (DEM-RJ) (PEC 438/18), chamada de PEC dos gatilhos que já estava pronta desde 2018″, lamentou.
A PEC cria gatilhos para conter as despesas públicas e preservar a regra de ouro, dispositivo constitucional pelo qual o governo não pode se endividar para pagar despesas como folha salarial, manutenção de órgãos e programas sociais.
“Estamos prontos para ajudar com toda agenda de reforma, mas o governo precisa comandar o processo, deixar claro para os atores da sociedade e para os poderes o que ele pensa sobre a crise e de que forma a gente pode ajudar”, reforçou Maia.
Ascom Lid./PDT com Ag. Câmara