O deputado Fábio Henrique, do PDT sergipano, ressaltou em um discurso na Câmara, nesta segunda-feira (8/7), que o brasileiro vai saber quem efetivamente defende a segurança do País.
“Nos dez anos de economia que querem para a Previdência, não existem R$ 2 bilhões para a segurança pública, não tem dinheiro para os professores, mas existem R$ 83 bilhões para atender aos grandes exportadores”, afirmou.
O deputado denunciou que, praticamente, todos os destaques apresentados à reforma foram rejeitados na votação na comissão especial que analisou a matéria. “Faço questão de falar para os deputados que se intitulam defensores da segurança pública, que o Brasil vai saber quem defende a segurança pública apenas, como diz em minha terra, no gogó, e quem defende para valer”, disse ele.
Acrescentou ainda, que o reivindicado pelos policiais tem um impacto de R$ 2,4 bilhões. “No entanto, mesmo com voto contrário do relator, a maioria dos deputados da Comissão Especial aprovaram a desoneração para as empresas exportadoras, tirando da Previdência R$ 83 bilhões”, explicou Fábio Henrique.
Fábio Henrique destacou que os policiais federais, os rodoviários federais, os policiais civis, os guardas municipais e outras categorias da segurança pública foram prejudicadas com a votação na Comissão Especial. “Não é verdade o que está sendo dito pela grande mídia: ‘de que os policiais querem uma aposentadoria baixando a idade mínima’. Eles entendem que 55 anos é uma idade justa, porque a aposentadoria é diferenciada em todos os países do mundo para as polícias”, informou.
De acordo com Fábio, há três pontos discutíveis em relação à segurança pública. São eles: a falta de uma transição, já que para o Governo estabeleceu 17% para as Forças Armadas e 100% para as demais categorias; não há integralidade e paridade; e às pensões, já que suas famílias ficarão com apenas metade do salário dos policiais que morrerem.
Ascom Lid./PDT com assessoria do deputado