O governo federal resolveu antecipar e lançou, nesta segunda-feira (17), o programa de governo idealizado pelo PDT, “Desenrola Brasil”. O programa funcionará em três etapas e pretende tirar mais de 30 milhões de brasileiros do vermelho. Ação foi uma exigência do partido para aderir à campanha no segundo turno do então candidato Lula.
O Desenrola Brasil é um programa emergencial elaborado pelo Governo Federal, com a Secretaria de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, para combater a crise de inadimplência que se abateu sobre o país com a pandemia e num cenário em que as taxas de juros mudaram radicalmente de patamar.
Na primeira etapa do programa, quem deve até R$ 100 para bancos e está negativado, ficará automaticamente com o nome limpo pelas instituições, como parte do acordo com o Governo Federal, e vão poder voltar ao mercado de crédito. Com essa operação, o Governo Federal considera que pode beneficiar cerca de 1,5 milhão de pessoas.
Outro grupo que está inserido nessa fase, é o de pessoas físicas com renda de até R$ 20 mil e dívidas em banco sem limite de valor. É a chamada Faixa 2. Para essa categoria, os bancos vão oferecer possibilidade de renegociação diretamente com os clientes, por meio de seus canais de atendimento.
A terceira etapa ocorrerá em setembro, com adesão de devedores com renda de até dois salários mínimos ou inscritos no CadÚnico – Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal – e com dívidas financeiras cujos valores não ultrapassem R$ 5 mil.
Atualmente, o Brasil tem 70 milhões de negativados, potencial de beneficiários que o Desenrola espera atingir. Poderão ser renegociadas as dívidas negativadas de crédito de 2019 até 31/12/2022. A adesão ao programa por credores, beneficiários e bancos é voluntária.
“Essa foi uma condição nossa à adesão da campanha do presidente Lula. Fazia parte do nosso programa e estamos certos de que essa medida vai reaquecer a economia brasileira e dar dignidade a milhões de famílias que estão afastadas dos serviços de crédito porque não conseguiram suprir suas dívidas”, afirmou o presidente licenciado do PDT e ministro da Previdência Social, Carlos Lupi.
Ascom Lid./PDT com informações do Gov. Federal e PDT Nacional
