Assis do Couto elogia manifestações populares contra a reforma da Previdência

Assis do Couto elogia manifestações populares contra a reforma da Previdência

O deputado federal Assis do Couto (PDT-PR), membro titular da Comissão Especial da reforma da Previdência, elogiou as manifestações em todo o País contra o texto proposto pelo Governo federal e convocou: “A sociedade precisa reagir às reformas.”

“Como deputado federal quero deixar minha mensagem de apoio a todas as lutas do Sudoeste do Paraná, de todas as regiões do Estado, e do Brasil que se manifestam contra esta atrocidade, esta violência, esta crueldade com o povo brasileiro, destruindo a previdência social”, disse o parlamentar em uma mensagem compartilhada nas redes sociais e disseminada em aplicativos para troca de mensagens online. Para o pedetista, a proposta do governo é uma total destruição do patrimônio construído pela sociedade brasileira, que é o fundo da Previdência Social: “Quero manifestar o meu apoio às lutas e dizer a vocês que estarei, na comissão especial, e também no Plenário da Câmara, lutando em defesa aos nossos direitos. Parabéns a todos que estão nesta luta para proteger e garantir seus direitos de envelhecer com qualidade de vida, apostando em uma previdência pública, que pertence a todos os brasileiros e brasileiras.”

Assis também deixou claro que não é contra uma reforma da previdência mas, especificamente, contra a proposta apresentada pelo governo: “De vez em quando, a gente precisa reformar a nossa casa; o nosso carro. Essa proposta do governo não é uma reforma. O governo propôs colocar abaixo a casa e começar outra, não sei onde e não sei como. Talvez através da iniciativa privada. Porque ninguém vai pagar a previdência sabendo que não vai se aposentar. Que terá que trabalhar 49 anos ininterruptos para ter uma aposentadoria integral e ter 65 anos de idade.” Por fim, o parlamentar pedetista chamou a sociedade a defender os direitos conquistados pelos trabalhadores na Constituição de 88.  “O trabalhador é inteligente. Ele sabe que, se ele não vai se aposentar, ele não vai contribuir. E isso vai quebrar a previdência. Essa reforma do presidente Temer é para tapar buracos orçamentários, já da gestão anterior e da própria gestão dele. E para atender o interesse do capital financeiro internacional. Então, a sociedade precisa reagir. E estas mobilizações que ocorreram nesta semana indicam esse caminho”.

Ascom/Lid. PDT