Após o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) aprovar, com doze votos favoráveis e três contrários, a diminuição da taxa de juros máxima – de 2,14% ao mês, para 1,7% -, para os empréstimos consignados, as instituições financeiras, bancos, inclusive a Caixa Econômica e o Banco do Brasil, resolveram suspender a operação do consignado para os beneficiários do INSS.
Em discurso no Plenário, o deputado André Figueiredo fez duras críticas ao boicote dos bancos. “Banco do Brasil e Caixa Econômica, que são dois bancos públicos, se unirem a bancos privados e fazerem um boicote a essa decisão, que é benéfica para a parte debaixo da pirâmide, nós, do PDT, não iremos admitir”, alegou André.
Ainda em Plenário, o parlamentar disse que pediu informações (Req. 536/23) ao Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para saber o porquê da suspensão do crédito consignado feito pelos Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, bem como a quantidade empréstimos realizados pelos bancos em março de 2023.
“O Banco do Brasil oferece para servidores do Poder Legislativo a taxa de 1,34% ao mês, de modo que não é razoável supor que uma taxa de 1,7% seria inexequível”, justifica André Figueiredo no requerimento. “Nós estaremos não apenas solidários à ação do Ministro Carlos Lupi, mas acima de tudo lutando para que o trabalhador e o aposentado do Brasil sejam definitivamente respeitados”, completou.
Ascom Lid./PDT com assessoria do deputado