Os líderes da bancada pedetista na Câmara André Figueiredo (CE), da Oposição Wolney Queiroz (PDT-PE), da Minoria e demais lideranças partidárias de oposição entraram, nesta terça (22), com uma representação no Tribunal de Contas da União (TCU) para apurar os gastos da equipe da Secretaria Especial de Cultura do governo em viagens realizadas para os Estados Unidos.
A ação objetiva obter informações sobre viagem feita, em dezembro, para Nova York, pelo secretário de Cultura Mário Frias e seu adjunto, Hélio Ferraz de Oliveira, para encontrar um lutador de jiu-jitsu, e que teve um custo total de R$ 78 mil. O documento também questiona outra agenda de viagem para os EUA, realizada no mês seguinte pelos subordinados de Frias.
Na peça, os signatários ressaltam que os fatos podem implicar em improbidade administrativa e possível violação de princípios constitucionais, sobretudo os da legalidade, impessoalidade e moralidade. “É mais uma demonstração de que o governo Bolsonaro não tem qualquer zelo pelo bem público, havendo uma notória confusão entre o público e o privado por seus membros”, destaca o documento.
O pedido de investigação é assinado pelos deputados:: Wolney Queiroz (PDT-PE), líder da oposição na Câmara, Alencar Santana Braga (PT-SP), líder da minoria na Casa; Arlindo Chinaglia (PT-SP), líder da minoria no Congresso; e pelos líderes das bancadas partidárias do PDT, André Figueiredo (CE); PT, Reginaldo Lopes (MG), PSOL, Sâmia Bomfim (SP), do PCdoB, Renildo Calheiros (PE) e da Rede, Joenia Wapichana (AP).
Ascom Lid./PDT com ASCOM Liderança da Minoria na Câmara dos Deputados