Afonso Motta defende continuidade de tratamento para usuário de plano de saúde coletivo após rescisão unilateral

Afonso Motta defende continuidade de tratamento para usuário de plano de saúde coletivo após rescisão unilateral

O deputado Afonso Motta (PDT-RS) apresentou à Câmara dos Deputados projeto (PL 1408/23) que assegura, após a rescisão unilateral de plano de saúde coletivo com trinta ou mais beneficiários, a continuidade dos cuidados assistenciais prescritos a usuário internado ou em pleno tratamento médico garantidor de sua sobrevivência ou de sua incolumidade física, até a efetiva alta, desde que o titular arque integralmente com a contraprestação devida.

Em se tratando dos planos coletivos, a legislação prevê a hipótese de rescisão imotivada no caso de contratos com 30 ou mais beneficiários – desde que observados os requisitos previstos na Resolução Normativa 195/2009 da Agência Nacional de Saúde – ANS. Para os planos com menos de 30 usuários, a rescisão unilateral exige justificativa válida.

Afonso Motta ressalta que o número de usuários de planos de saúde no Brasil passou dos 49 milhões em fevereiro de 2022, o maior desde janeiro de 2016, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Para o autor da proposta, “o fim da cobertura não pode resultar em risco à preservação da saúde e da vida do usuário que se encontre em situação de vulnerabilidade”.

Ascom Lid. / PDT