O PDT ingressou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para apurar sobre a contratação da intérprete de libras Elizângela Castelo Branco, em uma transmissão ao vivo de Bolsonaro nas redes sociais em setembro de 2022. O partido questiona o uso de bens públicos e de serviços pelo governo para a realização gravação e transmissão de um evento de caráter eleitoral.
Na ocasião, a poucos dias do primeiro turno, o então candidato à reeleição promoveu uma live direto do Palácio da Alvorada, o que ele mesmo denominou de horário eleitoral gratuito em favor de diversos aliados. Para o PDT, Bolsonaro praticou abuso de poder político.
O ministro Benedito Gonçalves determinou o depoimento de Elizângela, a ser realizado em 13 de setembro. Ele também mandou a Casa Civil, hoje comandada pelo ministro Rui Costa, informar em até cinco dias sobre a contratação da intérprete para prestar serviços à Presidência, em 2022.
Técnicos do TSE também vão cruzar dados para saber se há registro de doação em dinheiro feito por Elizângela nas prestações de conta da campanha de Bolsonaro e do PL, no ano passado. A defesa do ex-presidente nega e diz que a participação da intérprete foi voluntária.
Ascom Lid./PDT