O grupo de concessão Enel Energia Livre será alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara dos Deputados. A autoria do pedido de instalação da CPI é do pedetista fluminense Max Lemos, que está em seu primeiro mandato como deputado federal.
Para justificar o pedido de abertura da CPI, Max Lemos cita dados da Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados, de 1995 a 2020, que constatam o aumento da tarifa média residencial de 55% e a industrial, de 134%. Para ele, isso “é uma afronta quando comparado ao aumento do salário mínimo, no mesmo período, que foi de 12%. Com tais dados, cai por terra a desculpa da ENEL de que está tendo prejuízos economicamente pelos serviços ofertados”.
Segundo o parlamentar, a ENEL será investigada pelos ‘péssimos’ serviços prestados à população “para que tenhamos um serviço adequado ao pleno atendimento aos usuários, satisfazendo as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade dos serviços”, destacou.
Enel S.p.A. é uma multinacional italiana, que atua no ramo de geração e distribuição de eletricidade e gás. A Enel, que originalmente significava Entidade Nacional de Eletricidade, a princípio foi estabelecida como uma entidade pública no final de 1962, e depois transformada em uma sociedade anônima em 1992. (Wikipédia).
Ascom Lid./PDT