O Novo Ensino Médio (Lei 13415/17) foi introduzido nas escolas brasileiras em 2022. Por enquanto, apenas algumas escolas tornaram realidade essa reforma educacional. A previsão é de que até o ano de 2024, todas as escolas estejam adaptadas às mudanças. No entanto, as novas regras não agradaram alguns estudantes e professores.
Pela lei, para que o novo modelo seja possível, as escolas devem ampliar a carga horária para 1,4 mil horas anuais, o que equivale a sete horas diárias. Isso deve ocorrer aos poucos. A partir de 2022, a carga horária deve ser de pelo menos mil horas anuais, ou cinco horas diárias, em todas as escolas de ensino médio do país. Esta será, portanto, a primeira mudança a ser sentida.
Para debater o assunto, o deputado Idilvan Alencar (PDT-CE), subscreveu, na Comissão de Educação, requerimentos aprovados hoje, 22, para discutir em seminário, com outros parlamentares, e a sociedade civil, métodos para a reestruturação da política nacional de Ensino Médio.
No início deste mês (março) Idilvan participou de um encontro promovido pelo Fórum Nacional Popular de Educação (FNPE), em que discutiu, entre outras pautas, o Novo Ensino Médio. Segundo ele, depois de muitas reclamações recebidas nas redes sociais, “abrirá um canal” para ouvir a sociedade e os educadores, que são os que lidam com o assunto no dia-a-dia.
A data do seminário ainda será divulgada pelo colegiado.
Ascom Lid./PDT