Em seu primeiro mandato, o deputado Dorinaldo Malafaia (PDT-AP) vai defender as áreas da saúde, Amazônia, energia elétrica e distribuição de água no Amapá, entre outras pautas, como pedido de CPI da tragédia Yanomami. Mas, o piso salarial da enfermagem, a princípio, é a sua principal bandeira.
O deputado é enfermeiro e já foi, inclusive, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, o SindeSaúde do Amapá. “Todo mundo gosta de chamar os profissionais de saúde de heróis. Concordo, e já que é assim, é momento de o Brasil retribuir o trabalho da nossa categoria”, afirma
Dorinaldo elogia os sindicatos da enfermagem de todo o país, assim como o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), por toda a mobilização realizada nos últimos anos, que defendeu a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 42/22, aprovada por unanimidade, no Congresso Nacional. No entanto, pouco depois, os representantes de hospitais particulares acabaram conseguindo derrubar a conquista a partir de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Por conta disso, o pagamento do piso foi suspenso e o caminho mais curto e prático agora será através de uma Medida Provisória. Isso depende de pressão, porque a elaboração está sendo feita entre o Ministério da Saúde e a Casa Civil. Agora é pressão total, temos que ir pra (sic) cima, articular e exigir que, finalmente, em março, abril ou maio, nesse primeiro semestre ainda, o pagamento do piso seja, de fato, efetivado, com o dinheiro chegando no bolso de todos os colegas. É possível”, conclui o deputado.
Se executado, o piso salarial das enfermeiras e enfermeiros será de R$ 4.750, para os técnicos de enfermagem R$ 3.325,00, e para auxiliares de enfermagem e parteiras 2.375 reais.
Ascom Lid./PDT com “O Diário” de Macapá/AP
