A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos está na lista das 17 estatais que serão privatizadas ainda este ano. Nas justificativas para a privatização, o Ministério da Economia aponta corrupção, interferências políticas na gestão da empresa, ineficiência, greves constantes e perda de mercado para empresas privadas na entrega de mercadorias vendidas pela internet, o e-commerce.
Contrário à privatização, o deputado Dagoberto Nogueira (PDT-MS) e outros parlamentares assinou um abaixo assinado contra a ação. O vice-presidente do PDT Ciro Gomes também assinou a lista.
A possibilidade de venda da empresa pública causa apreensão aos funcionários da estatal que temem a demissão em massa devido à compra por empresários estrangeiros.
Em Mato Grosso do Sul, Estado representado por Dagoberto Nogueira, são 1.300 funcionários e como em outros estados a reclamação dos serviços é geral.
O Governo Federal alega prejuízos financeiros. Segundo ele, há 100 mil funcionários, quando a empresa funcionaria do mesmo modo com 50 mil. O Sindicato dos Trabalhadores dos Correios em MS (Sintect), diz que o governo mente e que em 2018 a empresa arrecadou 160 milhões em receita.
O sindicato argumenta que o governo é mentiroso e somente em 2018 a empresa arrecadou R$ 160 milhões em receita.
“Todos os argumentos que o Governo utiliza são mentirosos. Se os Correios estão causando prejuízos, por que eles alegam que existem oito empresas estrangeiras interessadas em comprar? ”, questiona a presidente do Sintect Eliane Oliveira.
Ascom Lid./PDT com Ag. Top News