Em resposta a pedido de informação do pedetista Gustavo Fruet (PR), o Ministério do Desenvolvimento atestou que o país conta hoje com mais de 200 mil imóveis inacabados no programa Minha Casa, Minha Vida. Fruet considera “impressionante o número de unidades pendentes de finalização”, o que, para ele, torna ainda mais grave o corte de recursos do programa.
O parlamentar lembra que parte da verba do programa habitacional foi recomposta pelo Congresso, que aprovou valor de R$ 400 milhões para o fundo de arrendamento residencial (FAR). Esse fundo financia unidades da faixa 1 do programa, destinadas à população de mais baixa renda. Mesmo assim, o deputado considera o volume insuficiente para garantir até mesmo a finalização das obras em andamento.
De acordo com a resposta, todas as unidades não finalizadas foram iniciadas nas gestões anteriores ao governo Bolsonaro, e, no momento, não existem obras paralisadas no programa. Fruet acredita que, “além de afetar as famílias que dependem do programa, o corte orçamentário impacta diretamente a economia, que mais do que nunca precisa de estímulos para gerar empregos e renda”.
Segundo o deputado, o veto a verbas para o antigo programa MCMV, hoje chamado Casa Verde e Amarela, coloca em risco 250 mil empregos diretos.