O líder do PDT, deputado Weverton Rocha (MA), afirmou, na Comissão Especial do Impeachment da presidente Dilma Rousseff, que o relatório recomendando a abertura de processo contra a presidente “não tem razão de ser e de existir”. “Tenho certeza de que nós não vamos permitir essa tentativa violenta de se tirar um mandato de uma presidente eleita”, disse.
O líder ressaltou que o partido tem críticas em relação à condução do governo, mas, ainda assim, não concorda com o impeachment. E que a gênese desse processo está no resultado das urnas em 2014. “Houve inconformismo de quem perdeu as eleições e falha de quem ganhou que não construiu um diálogo”, avaliou.
O deputado Flávio Nogueira (PDT-PI) chamou de “muro da vergonha” a barreira que dividiu a Esplanada dos Ministérios ao meio para separar os manifestantes favoráveis e contrários ao impeachment. “De um lado, temos a direita, os que são financiados pela Avenida Paulista, pelos barões do café. Do outro lado, a esquerda, dos que foram beneficiados pelos programas sociais, como o “Bolsa família”, “Minha Casa, Minha Vida”, entre outros.
Flávio Nogueira considerou atuais as palavras do ex-governador da Guanabara, Carlos Lacerda, inimigo político de Getúlio Vargas e protagonista da queda do ex-presidente, em referência à atitude da oposição desde o resultado das urnas. “Não pode ser candidato. Se for, não pode ser eleito. Se eleito, não pode tomar posse. Se tomar posse, não pode governar”, comentou.
Ascom/Lid PDT
Com Agência Câmara