No mês em que se comemora o Orgulho Mundial LGTB, a Câmara realizou, nesta terça-feira (13/06), 14º Seminário LGTB – Transição Cidadã: Nossas Vidas Importam.
Com a participação de lideranças dos movimentos sociais LGBT, parlamentares, especialistas e autoridades, foi discutido no seminário formas de enfrentar os crimes contra a comunidade LGBT, além de políticas públicas que visem a construção de um novo Brasil, livre de preconceito, e que garanta a todos o direito à liberdade, à cidadania, de ser e de amar.
De acordo com pesquisa realizada pelo Grupo Gay da Bahia, divulgada este ano, o Brasil é um país homofóbico. Os dados de violência contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros, os LGBTs, são assustadores. Para se ter uma ideia, a cada 25 horas um LGTB é assassinado no país. A expectativa de vida deles é de 35 anos, menos da metade da média nacional, que é de 75 anos.
O líder do PDT na Câmara, Weverton Rocha (MA), defendeu a mobilização política para reforçar a luta por direitos das pessoas LGBT. O deputado é autor do projeto de lei que inclui no rol dos crimes equivalente ao racismo, passível de reclusão de 2 a 5 anos, o preconceito e discriminação contra pessoas LGBT, defendeu a mobilização por meio da política para reforçar a luta por direitos. “Hoje o Brasil é o país com maior incidência de violência contra pessoas LGBT, com a média de um assassinato a cada 26 horas. A travesti Dandara foi torturada e assassinada enquanto o crime era filmado”.

O evento foi promovido em parceria por seis comissões da Casa: de Direitos Humanos e Minorias; de Legislação Participativa; de Educação; de Cultura, de Seguridade Social e Família; e de Trabalho, de Administração e Serviço Público.